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O que é Permacultura?

A Permacultura (cultura permanente) é um conjunto de conceitos, éticas e técnicas que nos permite interagir e cuidar do nosso planeta de forma sustentável, reduzindo o consumo e o impacto ambiental, cuidando das pessoas, produzindo nosso próprio alimento, energia e  conhecimento, integrando os elementos da natureza de forma cíclica e partilhando de forma justa os recursos e as responsabilidades, sem abrir mão do conforto necessário para nosso bem estar.

Algumas das inúmeras iniciativas da Permacultura são:

Um Sistema Agroflorestal, comumente chamado pela abreviação ‘SAF’, é uma forma de uso da terra na qual se resgata a forma ancestral de cultivo, combinando espécies arbóreas lenhosas como frutíferas ou madeireiras com cultivos agrícolas e/ou animais. Essa combinação pode ser feita de forma simultânea ou em seqüência temporal, trazendo benefícios econômicos e ecológicos. Clque no link abaixo para entender melhor fobre a agrofloresta.

Agrofloresta em Quadrinho

Aquaponia é um sistema de cultivo que une a Piscicultura (cultivo de peixes) e a Hidroponia (cultivos de plantas sem o uso de solo, com as raízes submersas na água). É um sistema que resolve um problema da piscicultura solucionando um problema da hidroponia.

Basta alimentar os peixes que o ciclo se fecha. O excremento produzido pelos peixes é rico em nutrientes que alimentam as plantas que por sua vez filtram a água para o peixe.

Os dois sistemas estão fisicamente separados e são interligados por um sistema de bombeamento que leva a água com fezes de peixe para o sistema hidropônico e devolve a água limpa do sistema hidropônico para o tanque com os peixes.

Como montar um sistema de aquaponia doméstico



Abaixo, seguem algumas orientações para que você monte o seu próprio sistema.

Material:

• 1 vaso de planta;

• 1 pacote com pedregulhos para jardinagem;

• 1 tanque de peixe de 20 litros;

• 1 estrutura com cascalhos;

• Peixes para habitar o tanque;

• 1 bomba pequena para o tanque de peixe;

• 3 metros de tubo plástico de 1″ dividido em 3 trechos de 1 metro;

• Cola forte;

• Uma muda planta ou erva sua preferência;

• Alimento para peixes.

Modo de fazer:

1. Ao fundo do vaso, você precisará fazer um furo com aproximadamente 2,5 cm de diâmetro. Depois, a primeira ação será encher o vaso com os pedregulhos e com a muda de planta ou erva escolhida.

2. Coloque o vaso em uma prateleira ou uma mesa, de aproximadamente 60 cm mais alta do que o local onde colocará o tanque. A água se deslocará através do sistema por meio da gravidade e, por isso, a planta deve ser conservada acima do tanque sempre. Você também pode procurar em sites e lojas especializadas, via internet, estruturas produzidas especialmente para sistemas de aquaponia, já pensadas para sustentarem a planta e o tanque.

3. Prenda o primeiro um metro de tubo plástico ao buraco do fundo do vaso com uma cola forte. Esse tubo vai desaguar no tanque instalado abaixo do vaso.

4. Conecte os outros dois metros de tubo plástico na bomba de água pequena. Aqui você também poderá contar com conectores específicos, vendidos em lojas especializadas. Instale as pontas dos dois tubos nos cascalhos do vaso e na água do tanque. A água será lançada do tanque ao vaso e, em seguida, retornará ao tanque purificada pela ação da planta.

5. Para conservar o sistema, limpe o tanque quando necessário, aproximadamente uma vez por mês. Substitua um quarto da água utilizada por água limpa na temperatura ambiente, uma vez por semana. E alimente o peixe conforme orientação de seu vendedor.

Aprenda a construir um aquecedor solar com material reciclável

Garrafas PET e embalagens longa vida são os principais componentes. A ideia do Aquecedor Solar com Descartáveis é simples: uma tubulação ligada ao reservatório da residência mantém a água circulando por módulos de aquecimento. Estes painéis são construídos com embalagens longa vida pintadas de preto, que retêm o calor do sol. Garrafas PET têm a função de proteger o conjunto de influências externas, como ventos e chuvas, e os canos, também pintados de preto, passam por dentro das garrafas e transferem o calor das embalagens para a água.

Aquecedor Solar com recicláveis

 

Confira, abaixo, parte do passo a passo para a construção do aquecedor. O processo completo pode ser visto no manual criado por José.

Material:
Os materiais recicláveis devem ser utilizados pós-consumo, mas para evitar a proliferação de microrganismos, lave as embalagens e deixe secar antes de começar o trabalho.

As quantidades especificadas abaixo servem para a fabricação de um aquecedor que supre as necessidades de 4 pessoas.

Itens:

– 240 garrafas PET transparentes de 2 litros. Dê preferência às de formato cônico. Garrafas coloridas não são recomendadas, pois absorvem calor, o que pode prejudicar a eficiência do aquecedor;
– 220 embalagens longa vida de 1 litro;
– 54 metros de tubos soldáveis em PVC de 20 mm;
– 80 conexões T em PVC de 20 mm;
– 1 rolo grande de fita de autofusão;
– 2 litros de tinta esmalte sintética na cor preto fosco;
– 1 rolo de 10 cm para pintura;
– 1 par de luvas;
– 1 estilete;
– 1 tubo de PVC de 100 mm com 70 cm de ;
– 1 martelo de borracha;
– 1 pote com 175 g de cola para PVC com pincel
– 1 arco de serra;
– 1 tábua de madeira com no mínimo 120 mm de comprimento;
– 9 pregos;
– 1 ripa pequena com cerca de 15 cm de comprimento;
– 1 rolo de fita crepe com largura de 19 mm

Modo de fazer:


1 – Corte o tubo de PVC de 100 mm em duas partes de 31 e 29 cm. Faça uma abertura longitudinal em cada uma delas. Essas medidas servem para a maioria das garrafas PET de 2 litros. Quando os valores forem diferentes, é preciso adaptar o tamanho para que o cano deixe somente a parte de baixo para fora (veja o 2º passo);

 

2 – Utilize os canos para marcar o local correto onde as garrafas PET devem ser cortadas;


3 – Descole as orelhas e planifique as embalagens longa vida. Corte a parte já aberta de modo que as caixas fiquem com 22,5 cm de altura;  

Aquecedor Solar com recicláveis


4 – Faça um corte de 7 cm nos 2 lados da extremidade aberta das caixas;

Aquecedor Solar com recicláveis

 

5 – Crie um molde em uma placa de PVC ou outro material duro com as proporções indicadas na figura ao lado;  

Aquecedor Solar com recicláveis

6 – Utilize o molde para fazer as dobras indicadas ao lado;

Aquecedor Solar com recicláveis

7 – Pinte a face lisa de todas as caixas com a tinta preta fosca. Para aproveitar melhor a tinta, coloque as caixas lado a lado e pinte todas de uma vez só, utilizando um rolo;

8 – Fixe os 9 pregos na tábua de madeira, de acordo com as medidas especificadas abaixo. Empilhe as garrafas em grupos de 5 e escolha a medida de corte dos tubos (105 cm ou 100 cm) de acordo com o tamanho da maior fileira. As garrafas de cada grupo devem ter o mesmo tamanho;
 

Aquecedor Solar com recicláveis



9 – Isole as extremidades dos canos cortados com a fita crepe de 19 mm. Pinte os canos com a mesma tinta utilizada nas embalagens longa vida;

10 – Corte 5 tubos de 8 cm. Eles servirão para o distanciamento entre as colunas e não devem ser pintados;

Confecção:

Para facilitar o transporte e o manejo, cada barramento deve ser composto por, no máximo, 5 colunas.

1 – Junte, com cola de PVC, as conexões “T” e os distanciadores de 8 cm;

Aquecedor Solar com recicláveis


2 – Cole as colunas no barramento superior e encaixe as garrafas PET

Aquecedor Solar com recicláveis

 


3 – Encaixe as embalagens longa vida dobradas dentro das garrafas PET;

Aquecedor Solar com recicláveis

4 – Encaixe o barramento inferior nas colunas utilizando apenas uma ripa estreita e o martelo de borracha. Essa medida facilita a manutenção, já que, nestes casos, basta desencaixar os tubos;

Aquecedor Solar com recicláveis


5 – Vede a primeira garrafa de cada coluna com a fita de autofusão. Isto impede a fuga do calor gerado no interior da coluna e a mudança de posição das garrafas e embalagens longa vida por ação do vento;

Aquecedor Solar com recicláveis

Ao fim dos procedimentos acima, você terá construído os módulos responsáveis pela retenção do calor do sol.

A temperatura máxima a que a água chega é de 55 ºC, já que o PVC, material escolhido pelo baixo custo, começaria a amolecer depois disso.

O tempo de vida útil com funcionamento perfeito do aquecedor é de cerca de 6 anos. Depois de algum tempo, as garrafas  começam a ficar opacas. Quando isso acontecer pela primeira vez, basta girá-las, já que a parte que fica para baixo não pega sol e, portanto, se mantém translúcida. Já as embalagens e canos podem apenas ser repintados.

Banheiro seco é uma alternativa ecológica no tratamento de fezes humanas. Apesar da semelhança estética com o banheiro comum, as fezes são separadas da urina. As fezes são armazenadas em um local sem contato com o ambiente externo, onde a cada defecação a pessoa joga um punhado de serragem sobre as fezes para mantê-las secas e evitar o mau cheiro.[1] A urina é encaminhada a um sistema fechado de tratamento de águas cinzas (bacia de evapotranspiração), onde através de plantas semi-aquáticas, a água da urina é evaporada pelas folhas e seus nutrientes também utilizados pelas plantas.

Banheiro Seco

 

A Bacia de Evapotranspiração, conhecida popularmente como “fossa de bananeiras”, é um sistema fechado de tratamento de água negra, aquela usada na descarga de sanitários convencionais. Este sistema não gera nenhum efluente e evita a poluição do solo, das águas superficiais e do lençol freático. Nele os resíduos humanos são transformados em nutrientes para plantas e a água só sai por evaporação, portanto completamente limpa.

 

 

Um pré-requisito para o uso da BET é a separação da água servida na casa, em cinza e negra. Apenas a água negra, a que sai dos sanitários, deve ir para a BET. A água cinza, aquela que sai da máquina de lavar, pias e chuveiros, deve ir para outro sistema de tratamento como um Círculo de Bananeiras.

 

 

  1. Fermentação
    A água negra é decomposta pelo processo de fermentação (digestão anaeróbia) realizado pelas bactérias na câmara bio-séptica de pneus e nos espaços criados entre as pedras e tijolos colocados ao lado da câmara.

     

  2. Segurança
    Os patógenos são enclausurados no sistema, porque não há como garantir sua eliminação completa. Isto é realizado graças ao fato da bacia ser fechada, sem saídas. A bacia necessita ter espaços livres para o volume total de água e resíduos humanos recebidos durante um dia. A bacia deve ser construída com uma técnica que evite as infiltrações e vazamentos.

     

  3. Percolação
    Como a água está presa na bacia ela percola de baixo para cima e com isso, depois de separada dos resíduos humanos, vai passando pelas camadas de brita, areia e solo, chegando até as raízes das plantas, 99% limpas.

     

  4. Evapotranspiração
    Na minha maneira de ver, este é o principal princípio da BET, pois graças a ele é possível o tratamento final da água, que só sai do sistema em forma de vapor, sem nenhum contaminante. A evapotranspiração é realizada pelas plantas, principalmente as de folhas largas como as bananeiras, mamoeiros, caetés, taioba, etc. que, além disso, consomem os nutrientes em seu processo de crescimento, permitindo que a bacia nunca encha.

     

  5. Manejo
    Primeiro (obrigatório), a cobertura vegetal morta deve ser sempre completada com as próprias folhas que caem das plantas e os caules das bananeiras depois de colhidos os frutos. E se necessário, deve ser complementada com as aparas de podas de gramas e outras plantas do jardim, para que a chuva não entre na bacia.
    Segundo (opcional), de tempos em tempos deve-se observar os dutos de inspeção e coletar amostras de água para exames. E observar a caixa de extravase, para ver se o dimensionamento foi correto. Essa caixa só deve existir se for exigido em áreas urbanas pela prefeitura para a ligação do sistema com o canal pluvial ou de esgoto.

 

CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO

 

  1. Orientação em relação ao sol
    Como a evapotranspiração depende em grande parte da incidência do sol, a bacia deve ser orientada para a face norte (no hemisfério sul) e sem obstáculos como árvores altas próximos à bacia, tanto para não fazer sombra como para permitir a ventilação.

  2. Dimensionamento
    Pela prática, observou-se que 2 metros cúbicos de bacia para cada morador é o suficiente para que o sistema funcione sem extravasamentos. A forma de dimensionamento da bacia é: largura de 2m e profundidade de 1m. O comprimento é igual ao número de moradores usuais da casa. Para uma casa com cinco moradores, a dimensão fica assim: (LxPxC) 2x1x5 = 10 m3.

  3. Bacia
    Pode-se construir a bacia de diversas maneiras, mas visando a economia sem descuidar da segurança, o método mais indicado de construção das paredes e do fundo é o ferrocimento, como se pode observar na fotos abaixo. As paredes ficam mais leves, levando menos materiais. O ferrocimento é uma técnica de construção com grade de ferro e tela de “viveiro” coberta com argamassa. A argamassa da parede deve ser de duas (2) partes de areia (lavada média) por uma (1) parte cimento e argamassa do piso deve ser de tres (3) partes de areia (lavada) por uma (1) parte cimento. Pode-se usar uma camada de concreto sob (embaixo) o piso caso o solo não seja muito firme.

     

  4. Câmara anaeróbia
    Depois de pronta a bacia e assegurada sua impermeabilidade, mantendo-a úmida por três dias, vem a construção da câmara que é super facilitada com o uso de pneus usados e o entulho da obra. Como mostra a foto abaixo, a câmara é composta do duto de pneus e de tijolos (bem queimados) inteiros alinhados ou cacos de tijolos, telhas e pedras, colocados até a altura dos pneus. Isto cria um ambiente com espaço livre para a água e beneficia a proliferação de bactérias que quebrarão os sólidos em moléculas de micronutrientes.

     

  5. Dutos de inspeção
    Neste ponto pode-se iniciar a fixação dos 3 dutos de 50mm de diâmetro, conforme os desenhos acima, para a inspeção e coletas de amostras de água.

     

  6. Camadas de materiais
    Como a altura dos pneus é de cerca de 55cm, que juntamente com a colmeia de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada (mais baixa) de preenchimento da bacia (câmara), irão restar ainda 45 cm em média para completar a altura da BET e mais 4 camadas de materiais. A segunda camada é a de brita (+/- 15 cm). Nesse ponto eu tenho usado uma manta de Bidim para evitar que a areia desça e feche os espaços da brita. A terceira é a da areia (+/- 15 cm). E a quarta é a do solo (+/- 45 cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em matéria orgânica e mais arenoso do que argiloso. A última camada é a palha que fica acima do nível da BET.

     

  7. Proteção
    Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva, ela deve ser coberta com palhas. Todas as folhas que caem das plantas e as aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar a entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou blocos de concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível do terreno.

     

  8. Plantio
    Por último, deve-se plantar espécies de folhas largas como mamoeiro (4), bananeiras (2), taiobas, caetés, etc. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras. Mas eu prefiro usar o rizoma inteiro ou uma cunha (parte de um rizoma) com uma gema vizível. Após fazer os buracos (no mínimo 30x30x30 cm) deve-se enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas, folhas, etc.) misturada com terra. O rizoma deve ficar há uns 10 cm, em média, abaixo do nível do solo. Quando plantada a partir de rebentos (mudas), posicione-os inclinados para fora, isso facilitará a colheita e o manejo das bananeiras.

 

(Documento retirado da internet e adaptado para este site)

 

Material completo no link abaixo:

 

http://www.setelombas.com.br/2010/10/bacia-de-evapotranspiracao-bet/

 

O calculo do material para construção de uma BET com paredes de alvenaria pode ser feiro utilizanto a planilha Excel abaixo, onde pode-se altera o número de pessoas que irá utilizar a BET e o preço unitário de cada item do material:

 

Calculo do Material para BET

 

Bioconstrução é o termo utilizado para se referir a construções onde a preocupação ecológica está presente desde sua concepção até sua ocupação. Já na concepção, as bioconstruções valem-se de materiais que não agridam o ambiente de entorno, pelo contrário: se possível, reciclam materiais locais, aproveitando resíduos e minimizando o uso de matéria-prima do ambiente. Todo projeto foca no máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto.

O tratamento e reaproveitamento de resíduos, coleta de águas pluviais, uso de fontes de energia renováveis e não-poluentes, aproveitamento máximo da iluminação natural em detrimento da artificial, são exemplos de preocupações na concepção desses projetos. A residência nas bioconstruções também segue a filosofia de responsabilidade ambiental dos seus ocupantes.

A bioconstrução não se resume à construção em si, mas pode incluir os materiais e o processo de produção da mobília, o uso de agentes biológicos para prover condições de habitação, como no caso dos telhados verdes, e o estilo de vida proposto pela arquitetura dos ambientes, esses recursos são utilizados geralmente com materiais encontrados nas áreas onde se faz a bioconstrução.

Clique abaixo para aprender um pouco sobre os diversos tipos de Bioconstrução neste curso elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente

Curso de Bioconstrução

A captação da água de chuva é uma maneira rápida de se obter um grande volume de água em um período de tempo bastante reduzido, e de razoável qualidade.

Existem duas maneiras conhecidas de se captar: a primeira é aproveitando o teto da casa, e o segundo é revestindo o subsolo de uma área de encosta com plástico e canalizando a água , pré-filtrada pelo solo, até uma caixa ou reservatório.

A sua armazenagem poderá ser feita em uma caixa separada ou diretamente na cisterna , caixa central do seu estabelecimento (Lares na cidade, fazenda, sítios, chácaras etc.) ou ainda em cisternas secas e abandonadas, reaproveitando-as.




Dimensionamento da caixa de captação.

O dimensionamento da caixa de captação, vai depender de sua utilização. Se o objetivo for o abastecimento em água potável durante, por exemplo, o período de seca, o volume da caixa a ser construída deverá ser determinada em função de alguns fatores:

1- O consumo necessário de água para abastecer uma família durante o ano ou num período curto (dias, semanas ou meses), na medida que podem existir no local, outras fontes de água (cisterna, mina ou nascente etc);

2- A quantidade de água de chuva que a cisterna pode captar e armazenar, durante este mesmo período. A quantidade de água de chuva captada vai depender:

2.1- A quantidade de chuva da região (regime pluviométrico);

2.2- A área disponível para a captação, que por sua vez dependerá:

2.2.1- Do tipo de material. Se é telha ou plástico.

2.2.2- e da superfície em que é captada, que pode ocorrer perdas.

Podemos usar este volume de água em potencial que temos em nossa região como fator limitante do dimensionamento da caixa de captação, ou não, tudo dependerá de seu objetivo em captar este tipo de água, e das condições financeiras disponíveis para realiza-lo.

A escolha do lugar para a caixa.

A escolha do local para a construção da caixa ou reservatório de captação deverá atender aos seguintes requisitos:

1. A caixa deve ser montada no lugar mais baixo, podendo receber por gravidade á água escoada de todos os lados do telhado. No caso de se usar o plástico enterrado, a água que escorrera por toda a extensão do mesmo , também deverá estar acima da caixa;

2. Procure solos de preferência arenosos ou sem pedras grandes. O tipo do terreno estabelece a profundidade possível para a escavação, que pode levar a caixa a ter um volume reduzido. Por outro lado, a presença de material duro no fundo da caixa a ser construída, torna-a mais segura;

3- Deve-se procurar um local afastado de árvores ou arbustos cujas raízes possam provocar rachaduras e conseqüente vazamento na parede da caixa;

4- Para prevenir o perigo de contaminação da água armazenada, a caixa deve ser implantada a , pelo menos, 10 a 15 metros de distância de fossas, latrinas, currais e depósitos de lixo;

5- A caixa de captação ou armazenamento quando for usada como uma cisterna, ou seja , usando balde para retirar a água, ela poderá ser construída próxima da cozinha para facilitar o acesso à água pela dona de casa.

Conservação e tratamento da água.

A água armazenada na caixa pode sofrer contaminação de duas maneiras:

1. Água muito tempo armazenada sem cloração;

2. Água que entra no reservatório já com contaminação, proveniente da sua passagem pelo telhado da casa. É fato que o telhado recebe vários tipos de depósitos trazidos pelo vento, como folhas, papel, lixo etc, além da poeira. É também o lugar de passagem de animais como ratos, pássaros e insetos.

Assim sendo, para conservarmos a água de boa qualidade, devemos realizar uma limpeza , pelo menos, uma vez por ano dentro da caixa, nas tubulações ou bicas de condução, além de manter o balde sempre limpo e longe de chão.

Uma inspeção interna e externa na caixa é sempre bom para verificar da existência de trincas ou rachaduras evitando a perda de água ou a infiltração de impurezas.

Sistema de energia fotovoltaico, também conhecido como energia solar é um modelo em que seus componentes trabalham com o objetivo de captar a energia do sol, convertendo-a em energia para ser utilizada em locais aonde a energia elétrica convencional não chega ou em sistemas de back-up, as principais aplicações são: sistema de bombeamento de água, eletrificação rural, eletrificação de cercas, postes de iluminação, sistemas de telecomunicações, radares, postos de saúde, geladeiras de vacinação, entre outros.

A energia solar fotovoltaica, de forma simplificada, é constituída pelos sequintes componentes:




Módulos solares
Trata-se dos painéis que transformam a radiação solar em energia elétrica de corrente contínua com o objetivo de carregar as baterias e / ou alimentar certas cargas instantaneamente. É possível utilizar quantos painéis forem necessários de acordo com as exigências do dimensionamento.

Baterias
As baterias são utilizadas para armazenar a energia elétrica para os momentos que não haja luz solar.

Controladores de carga
Componente eletrônico que gerencia a carga impedindo cargas e descargas intensas que prejudiquem a bateria e o sistema como um todo.

Inversores
Eles fazem a transformação da corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA). Esse sistema fotovoltaico isolado, necessita de um tipo de armazenamento, baterias para dispor de energia nos períodos em que não há energia fotovoltaica.

O círculo de bananeira é usado para tratar as águas usadas da casa (pias, tanques e chuveiros), as chamadas águas cinzas. Ele também beneficia a produção de bananas em escala humana.

Essa técnica originou-se da observação dos efeitos dos fortes ventos sobre a cultura dos cocos. Numa clareira os coqueiros caídos davam origem a círculos de coqueiros que nasciam, se desenvolviam e produziam melhor do que quando sós. O padrão natural observado foi que no centro do círculo se depositavam folhas, ramos, frutos, etc, que retinham a umidade e concentravam nutrientes, beneficiando a cultura dos coqueiros. Dessa observação, passou-se em seguida às experiências com outras culturas, como a da banana.

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterótrofos aeróbios, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero.

Clique aqui e faça você mesmo sua composteira

A função básica de um secador solar é aquecer o ar a uma temperatura constante com energia solar, o que facilita a extração de umidade das culturas dentro de uma câmara de secagem. A ventilação é permitida a uma taxa constante através de entradas e saídas de ar definidas, pequenos ventiladores solares ou diferença de temperatura, devido à exposição ou altura vertical. Nos secadores de sol diretos, os alimentos são acondicionados em caixas com tampa transparente. Além disso, a temperatura no secador é elevada devido ao efeito estufa e a troca de ar é regulada por respiradouros. Os alimentos não são expostos à luz solar direta em secadores de sol indiretos, pois o ar fresco é aquecido separadamente da câmara de alimentos.

Este método abaixo é preferível para secar alimentos que perdem valor nutricional quando expostos à luz solar direta.

Para maiores informações sobre este desidratador solar, inclusive descrição detalhada de como construir e operar (em inglês), visite o site:

https://www.motherearthnews.com/diy/tools/solar-food-dehydrator-plans-zm0z14jjzmar

Podemos utilizar uma parabólica ou até mesmo uma caixa de papelão, forre com papel alumínio, com as bordas direcione o sol, coloque uma panela preta e um vidro por cima, a temperatura pode chegar a 300 graus, dependendo da eficiência e vedação de seu forno.



Todo sistema de Energia Alternativa para atingir 100% eficiência e necessário estar em associação com um outro sistema alternativo .ex( energia solar e eólica associados) .


Horta Keyhole (buraco de fechadura) ou Mandala é uma horta circular elevada e é considerada como um dos sistemas de agricultura mais produtivos comprovados até hoje. Partindo da idéia de um círculo, e dos padrões derivados deste, os permacultores criam muitas novas formas para canteiros criativos.

O diâmetro do canteiro é proporcional ao alcance do braço. Deve ser confortável para o usuário. As vantagens de canteiros circulares são:

  • O círculo oferece a maior área interna útil em relação ao menor perímetro
  • Círculos com buracos de fechadura permitem a combinação entre si para formar um arranjo com o mínimo de espaço não produtivo e distancias menores ao caminhar
  • O círculo é uma forma mais adaptável aos efeitos das forças naturais, além de ser mais bonito


  • Como fazer uma Horta Mandala:

    1. Escolhe um local que apanhe sol de preferência o dia todo

    2. Define o tamanho e a forma do canteiro

    3. Marca o canteiro e caminhos à volta
      Cava um caminho por onde irás circular à volta da horta. Deve ter no mínimo 15 cm de profundidade, permitindo a acumulação de água e uma infiltração lenta quando chover. A terra retirada para fazer os caminhos deve ser colocada na área do canteiro.

    4. Prepara, no centro, o local para a compostagem
      Coloca paus na vertical a marcar o futuro compostor e envolve-o com rede. No fundo coloca pedras e terra, para facilitar a drenagem da água.

    5. Coloca pedras à volta do canteiro
      Ao colocar as pedras deixa um espaço para conseguires aceder ao compostor. Coloca ainda pedras ou vasos partidos para facilitar a drenagem da água.

    6. Faz uma “pirâmide” no canteiro
      Coloca camadas de estrume, cinzas de madeira, palha e terra. Certifica-te que a melhor terra fica no topo.

    7. Espera uma semana antes de semear
      Inicialmente rega diretamente a terra, até as plantas ganharem raízes, depois coloca água no centro, onde colocas também os restos da comida. Deste modo, vais fornecer muitos nutrientes aos teus vegetais!

    Informações optidas no site: https://noctulachannel.com/horta-mandala-buraco-de-fechadura/

As caixas de leite ou de suco feitas de Tetrapack são terríveis quando descartadas no meio ambiente pois podem demorar centenas de anos para se decompor. Porém, são excelentes isolantes térmicos por serem formadas por 4 camadas (plástico, papel, alumínio, plástico), podendo assim serem utilizadas para isolar um ambiente do frio ou do calor ao invés de serem simplesmente descartadas nos lixões.

Uma maneira simples de utilizá-las é colando-as lado a lado para formar uma manta térmica do tamanho desejado. A colagem das caixas é feita por calor, não necessitando a utilização de nenhum tipo de cola.

Segue aqui um exemplo dospassos para fazer as mantas térmicas:

  1. Procure um pedaço de metal de aproximadamente 30cm de comprimento por 3cm de largura e alguns tocos de madeira para fazer uma ferramente que iremos aquecer no fogo para soldar as caixas

  2. Lavar as caixas para tirar possíveis resíduos do seu interior

  3. Cortar a base, o topo e uma das lateral das caixas formanto assim uma estrutura plana, depois retirar os bicos (caso haja).

  4. Separar as caixas pro tamanho para que fique mais fácil fazer uma manta de tamanho regular.

  5. Faça uma fogueira com apoios nas laterais (com tijolos ou pedras por semplo) onde se possa apoiar a ferramenta para aquecê-la.

  6. Use estrutura plana como uma tábua, banco ou mesa onde se possa apoiar as caixas para soldar. IMPORTANTE: cubra esta estrutura com um pouco de areia para que o aluminio das caixa nao grude na estrutura quando forem aquecidas.

  7. Com a parte prateada voltada para baixo, sobreponha a borda de duas caixas (uns 2cm apenas) e precione-as com a ferramenta aquecida por aproximadamente 15 segundos, este tempo vai depender da temperatura da ferramente. Para cada vez que se aquece a ferramenta pode-se soldar 2 ou 3 caixas antes de aquelê-la novamente. O ideal é que se tenha duas ferramentas para que se possa usar uma enquanto a outra se aquece no fogo, eliminando assim o tempo de espera para o aquecimento.

  8. Após soldadas pode-se pintar a parte desenhada da manta com duas demãos de tinta de terra para fazer o acabamento.

  9. Esta manta térmica pode ser usada para isolamento de telhados, paredes ou veículos.

A sigla PANC significa Plantas Alimentícias Não Convencionais. Em outras palavras, quer dizer “todas as plantas que poderíamos consumir, mas não consumimos”. Imagine todas as plantas comestíveis que existem. Uma pequena parcela delas nós conhecemos, produzimos e comemos no dia a dia, sendo chamadas de plantas alimentícias convencionais. As que não conhecemos, não produzimos ou consumimos pouco são denominadas Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou PANC.

O termo Alimentícias quer dizer que são plantas usadas na alimentação, como verduras, hortaliças, frutas, castanhas, cereais e até mesmo condimentos e corantes naturais.

O termo Não Convencionais significa que não são produzidas ou comercializadas em grande escala, cujo cultivo e uso pode cair no esquecimento.

Sabe aquela planta de antigamente, que hoje em dia pouca gente conhece? Agora ela é chamada de PANC.

Para mais informações, baixe o Guia Prático de PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais ou visite o site do Instituto Kairós

O planejamento por zonas trata do posicionamento dos elementos de acordo com a quantidade ou a freqüência em que os utilizamos ou necessitamos visitá-los. Áreas que precisam ser visitadas todos os dias (estufa, galinheiro, jardim) são localizadas mais próximas, enquanto que locais visitados menos freqüentemente (pomares, pastagens, arvoredo) são posicionados mais adiante. Para posicionar elementos por zonas, comece por um centro de atividades, geralmente a casa, embora possa ser, também, um galpão, viveiro de plantas comercial ou, em escala maior, uma vila inteira.

O zoneamento é decidido a partir de: (1) o número de vezes que você precisa visitar o elemento (planta, animal ou estufa) para colheita ou retirada da produção; e (2) o número de vezes que o elemento necessita que você o visite.

Por exemplo, anualmente, nós visitaríamos o galinheiro:

  • 350 vezes para apanhar ovos;

  • 20 vezes para colher esterco;

  • 5 vezes para apanhar galinhas;

  • 20 vezes por outras razões.

Temos um total de 395 visitas anualmente, ao passo que um carvalho seria visitado somente duas, para a colheita das sementes. Quanto maior o número de visitas necessárias mais próximo os elementos precisam estar. Aqueles componentes que necessitam de uma observação constante, visitas freqüentes, trabalho intensivo ou técnicas de manejo complexas, devem ser posicionados bem próximos, ou desperdiçaremos uma grande quantidade de tempo, esforço e energia visitando-os.

A regra básica é a de, primeiramente, desenvolver a área mais próxima, assumir o controle e, só então, expandir a partir das bordas. Freqüentemente, o iniciante escolhe um jardim longe da casa e acaba por não colher as plantas de forma eficiente, nem cuidá-las de forma adequada. Com tempo, qualquer solo pode ser melhorado para jardinagem; então, priorize o fator “perto da casa”, quando estiver posicionando um jardim ou um pomar.

A Zona zero é o centro da atividade (casa, galpão ou vila, se o projeto for em grande escala), a zona é planejada para a conservação de energia e para ajustar-se às necessidades de seus ocupantes.

A Zona I está perto da casa, é a mais controlada e intensivamente utilizada, podendo conter o jardim, oficinas, estugas e viveiros de propagação, pequenos animais (coelhos, porcos da índia), combustíveis para a casa (gás, madeira, compostos), mulch, varal para roupas e áreas para a secagem de grãos. Não existem animais de grande porte soltos e, possivelmente, teremos poucas árvores de grande porte (dependendo das necessidades de sombra). Qualquer árvore pequena e essencial, que seja visitada freqüentemente, pode ser colocada nessa zona (um limoeiro prolífico, por exemplo).

A Zona II ainda é mantida intensivamente, com plantio denso (arbustos maiores, pomares mistos e de pequenas frutas, quebra-vento), podendo incluir terraços, sebes, grades e tanques. Existem algumas árvores maiores com uma camada complexa de ervas e plantas baixas, especialmente, as pequenas frutas. Espécies de plantas e animais que requeiram observação e cuidado são localizados nessa zona, e a água é reticulada (irrigação por gotejamento para árvores). Galinhas e outras aves domesticas são permitidas em áreas selecionadas (pomar, arvoredo) para passeio livre, e uma área para uma vaca de leite pode ser cercada a partir da próxima zona.

A Zona III contém pomares não-podados e sem mulch, pastagens maiores para animais de abate ou para manter uma plantação principal. A água é disponível apenas para algumas plantas, embora haja bebedouros para os animais, ou seja, gado, ovelhas e pássaros semimanejados. As plantas incluem quebra-ventos, moitas, arvoredos e árvores maiores (como carvalhos e nogueiras), para a forragem animal.

A Zona IV é semimanejada, semi-selvagem, utilizada para a coleta de alimentos resistentes, possuindo árvores não-podadas e manejo de vida selvagem e floresta. A madeira é um produto manejado e outras produções (plantas e animais selvagens) são possíveis.


Tabela 1.1 Alguns fatores que mudam no planejamento de zonas e medida que a distancia aumenta.

FATOR OU ESTRATÉGIA

ZONA I

ZONA II

ZONA III

ZONA IV

Planeje para:

Clima da casa auto-suficiência doméstica

Pequenos animais e pomares

Plantação principal, forragem

Coleta, forragem, floresta, pastagem

Estabelecimento de plantas

Uso total de mulch em camadas

Uso de mulch localizado e protetores de árvores

Condicionamento do solo e mulch verde

Somente condicionamento do solo

Poda de árvores

Intensiva, espaldeira ou copada

Pirâmide, grades construídas

Sem poda, grades naturais

Mudas, variedades selecionadas

Seleção de árvores e plantas

Selecione miniaturas ou multienxertadas

Variedades enxertadas

Mudas selecionadas para enxertos posteriores

Variedades selecionadas ou manejadas por animais

Provisão de água

Tanques para água da chuva, poços, reticulação

Tanques na terra e controle de fogo

Armazenamento no solo e açudes

Açudes, rios, vertentes e bombas eólicas

Estruturas

Casa, estufa, armazenagem integrada

Viveiros, galpões, galinheiros

Armazém de forragem, abrigo de campo

Abrigo de campo como sebes e arvoredos


A Zona V compõem os sistemas não-manejados “selvagens”. Até esse ponto, tínhamos executado o design. Na zona V, somente observamos e aprendemos; é o nosso local essencial de meditação, onde somos visitantes e não gerentes.

Zonas são uma forma abstrata e conveniente de lidar com distâncias; todavia, na prática, as bordas de cada zona se misturam umas ás outras; a topografia e o acesso podem significar que, em alguns casos, a área menos utilizada (Zona V) fica próxima à área utilizada mais intensamente (Zona I) – por exemplo, uma encosta íngreme de floresta diretamente atrás da casa.

Podemos, na verdade, trazer “cunhas” da Zona V até a nossa porta da frente, como um corredor para a vida selvagem, pássaros e a natureza em geral. Ou poderíamos estender a Zona I juntamente com uma trilha freqüentemente usada (uma volta que nos leve da casa para o galpão, passando pelo galinheiro e pelo jardim, próximo á pilha de lenha, e de volta a casa).

Padrões zonais podem mudar, quando estivermos trabalhando com dois ou mais centros de atividade. Digamos, entre a casa e a cabana de hospedes, a casa e o galpão ou, em grande escala, entre os prédios de uma vila. Neste caso, devemos organizar nossos elos cuidadosamente entre esses centros, em sua maioria, conexões de acesso, suprimento de água e energia, esgoto e cercas, o que David Holmgren chama de “rede de análise”, a qual faz o planejamento de sítios mais complexos, fazendo conexões entre estradas, canos, quebra-ventos e assim por diante, para servir a mais de um centro.

Informações obtidas no livro Introdução a Permacultura por Bill Mollison, um dos pais da Permacultura, juntamente com David Holmgren.

Telhado verde – Também conhecido como cobertura viva, cobertura vegetal, telhado vivo, ecotelhado e biocobertura, dentre outras denominações, consiste na aplicação e uso de vegetação sobre a cobertura de edificações com impermeabilização e drenagem adequadas, proporcionando melhorias nas condições de conforto termo-acústico e paisagismo.

Os telhados verdes podem ser construídos novos ou desenrolados sobre estruturas fortes já existentes, utilizando uma camada de plástico grampeado abaixo de uma barreira contra a umidade. Um rolo de metal carrega a água para a calha, enquanto as folhas são descartadas.

Provavelmente, o melhor caminho para aperfeiçoar a técnica e as espécies corretas é construir telhados experimentais para habitação animal ou galpões; os apoios devem ser calculados cuidadosamente, pois o peso do telhado, quando molhado, é muito maior.

Não é brincadeira, quando é sugerido que mudemos os gramados para o telhado. Telhados de gramados são ótimos isolantes térmicos, e qualquer telhado forte (ou reforçado) poderia suportar a grama, como leiva desenrolada em áreas úmidas, suculentas como Mesembryanthenum sp. em áreas secas, ou margaridas, bulbosas e ervas em outras áreas.

Evapotranspiração, além da irrigação regular, mantém o calor do verão fora. No inverno, o ar e a folhagem mantêm o frio afastado. Telhados gramados agem, na verdade, como trepadeiras nas paredes. Também diminuem o risco de fogo na casa.

Para telhados pré-existentes fracos, especialmente aqueles de zinco ou alumínio, hera ou vinhas leves sobre o teto servem como isolamento leve, desde que as calhas sejam adaptadas para telhados de grama.

A absorção da água no solo é conseguida, geralmente, pelo condicionamento do solo e pelo uso de canais de infiltração (swales). Swales são escavações longas e niveladas, que variam muito em largura e tratamento, desde pequenos bancos em jardins, pedras empilhadas em nível contra a inclinação do terreno ou valas deliberadamente escavadas, em paisagens planas e de pequena inclinação.

Como sistemas de condicionamento do solo, os swales têm o objetivo de armazenar água nos solos sedimentados abaixo. Eles funcionam interceptando todo o fluxo d’água sobre a superfície da terra, para mantê-lo por algumas horas ou dias, e deixar a água infiltrar-se lentamente, como recarga, dentro dos solos e sistemas de raízes. Árvores são componentes essenciais em sistemas de plantio com swales, especialmente em regiões áridas (para reduzir acumulação de sais).

Swales são construídos em curvas de nível ou em linhas níveis da agrimensura, pois não são feitos para permitir o fluxo d’água. Sua função é somente a de manter a água. Sua função é somente a de manter a água. Assim, sua base é arada, adicionada de cascalho ou areia; é afofada ou adicionada de gesso, para permitir a infiltração. A terra retirada na escavação é, normalmente, deixada como um banco (ribanceira) abaixo ou (em áreas planas) espalhada. A água vem das estradas, áreas de telhado, excessos de tanque, sistemas de água cinza ou canais de divergência.

A distância entre esses swales podem ser de 3 a 20 vezes a largura média do swale (dependendo da pluviosidade). Dada uma base para o swale (de 1 a 2 metros), o espaço entre eles deveria ser de 3 a 18 metros. No caso anterior (3 metros), se a chuva exceder 127cm; e, no outro, seria de 25 cm ou menos. Em áreas úmidas o espaço é plantado completamente com espécies fortes ou produtoras de mulch. Em áreas muito secas, pode permanecer mais ou menos desnudo e existir somente para levar a água até os swales, com a maior parte da vegetação plantada nos bancos.

Após uma série inicial de chuvas que penetrem um metro ou mais, árvores são semeadas ou plantadas em ambos os lados dos swales. Esse processo pode durar duas estações da chuva. Poderá, até mesmo, levar em torno de 3 a 10 anos para que faixas de árvores façam sombra á base do swale e inicie-se a acumulação de folhas. Na vida de um swale não-plantado, a absorção de água pode ser lenta, mas a eficiência da absorção aumenta com a idade, devido aos efeitos das raízes das árvores e do húmus.

Swales são usados em terras áridas para coletar lodo, recarregar a água subterrânea e retardar a erosão. Em todos esses casos, eles também servem como áreas de plantio.

QUEM SOMOS
 Os Permacultureiros são um grupo de permacultores que viaja pelo Brasil participando de multirões, fazendo trabalhos voluntários e trocando conhecimentos com comunidades, visando promover a sustentabilidade e uma relação harmonioza entre o homem e o planeta.
Eugênia Barbosa formada em biologia, nômade e permacultora, pesquisadora eterna na área de permacultura. Participando de vivências na região Sudeste do Brasil, criou o projeto Viagem Permanente, um canal no Youtube e perfil nas mídias sociais que promove a permacultura e trabalhos voluntários na área. Fez o Curso de Design em Permacultura (PDC) junto com a Olímpia e o Rodrigo, e então uniram-se para a realização do projeto Permacultureiros que desenvolvem Oficinas de Permacultura.

Olimpia Nery, mãe, mulher, amiga, professora, permacultora e eterna aprendiz. Desde o término do Curso de Design em Permacultura (PDC) vive a simplicidade voluntária, participando de multirões e vivências em locais onde pratica-se a permacultura. Unidos pelo mesmo ideal e buscando a disseminação da permacultura surgiu a ideia do projeto Permacultureiros, o qual foi se estruturando através de oficinas onde compartilha-se técnicas e conhecimentos que contribuem para uma vida mais saudável e sustentável.

Rodrigo Nery, analista de sistemas que descobriu e se encantou com a permacultura em 2018, através da Permacultura Aboré em Indaiatuba-SP, em seguida completou o PDC na Escola de Permacultura com o mestre e amigo Sérgio Pamplona. Desde então, vem estudando e se envolvendo em vivências, voluntariados e multirões, afim de atingir seu objetivo de estar 100% do tempo envolvido com a permacultura e atividades relacionadas.

Florinda, nossa companaheira de viagem,  nossa casa e nosso meio de transporte, está cada dia mais bonita, esperta e confortável.

PORTFOLIO
Agrofloresta
Manejo de Sistema Agroflorestal Urbano com o coletivo Batatas Jardineiras no Largo da Batata, em São Paulo, SP

Alimentação

Curso de Cozinha sem Desperdício com Rita Cohen em São Paulo, SP0
Alimentação consciente em Lapinha da Serra no Padma Chai do Instituto Ecovida São Miguel
Voluntariado na cozinha vegana em curso de Agrofloresta no Sítio Paraíso em Barretos, SP
Mutirão de massa puba, fermentado de mandioca, em Yacarantã, espaço permacultural em Rio Manso, MG
Bioconstrução
Bioconstrução de cob e garrafas no espaço Contraponto, em Extrema, Congonhas do Norte, MG
Mosaico no Centro Cultural de Lapinha da Serra, MG
Vivência de Construção Ecológica no Sítio Vale das Cabras – Campinas, SP
Multirão de Hyper-Adobe – Vila das Borboletas – Piedade, SP
Voluntariado – Ecovida São Miguel – São Gonçalo do Rio das Pedras, MG
Introducão a Permacultura (Aboré Permacultura) – Escola Aracê – Indaiatuba, SP
Compostagem

Oficina de Compostagem e Lixo desenvolvida na Ocupação da Cidade Tiradentes, São Paulo, SP

Compostagem no solo – Escola de Permacultura – Baependi, MG
Oficina de Compostagem no Sítio Canaã, Icaraí de Amontada, CE

Oficina de Compostagem em Saquaíra – Península de Maraú – BA

Oficina de Compostagem na escola municipal de Saquaíra – Península de Maraú – BA

Manejo

Manejo de bananeiras de Bacia de Evapotranspiração do espaço Contraponto, em Extrema, Congonhas do Norte, MG

Limpeza de terreno em Extrema, Congonhas do Norte, MG
Antes e depois de carpina seletiva em rotatória de Lapinha da Serra, em Santana no Riacho, MG.
Manejo de bananeiras na Vila das Cabras, Campinas, SP
Manejo de bananeiras no Sítio Arte de Santo Antônio, Bocaina, MG.
PDC
PDC de Verão (2019) ministrado por Sergio Pamplona na Escola de Permacultura, Baependi, MG
Plantio/Colheita
Projeto de horta em mandala em Itapecerica da Serra, SP
Desenvolvimento de Horta na Escola Jardim dos Cristas, em Lapinha da Serra, MG
Oficina de Plantio de Ervas Medicinais em Extrema, Congonhas do Norte, MG
Plantio em sementeiras durante mutirão na Ocupação da Cidade Tiradentes, São Paulo, SP
Plantio em caixote feito no curso de Horta em Pequenos Espaços em São Paulo, SP
Colheita de mandioca rosa no Terra Pura, espaço permacultural na praia do Bonete, IlhaBela, SP
Colheita em Yacarantã, espaço permacultural em Rio Manso, MG
Canteiro Instantâneo e Horta Key Hole no Sítio Arte de Santo Antônio, Bocaina, MG
Viveiro de mudas e plantio na Ecovida São Miguel, São Gonçalo do Rio das Perdas, MG

Plantio em pneus – Saquaíra – Península de Maraú – BA

Saneamento

Curso de BET (Bacia de Evapotranspiração) em Saquaíra – Península de Maraú – BA

Voluntariado
Trabalho voluntário em Brumadinho, MG
Voluntariado na Ecovida São Miguel em São Gonçalo do Rio das Pedras, MG
Voluntariado na Vila das Cabras, Campinas, SP
Voluntariado no Sítio arte de Santo Antônio, Bocaina, MG
VÍDEOS
O que é Permacultura?
Dica de curso de Permacultura?
Pra que serve a Permacultura?
Trabalho voluntário no Terra Pura na IlhaBela, praia do Bonete
Dia a dia do trabalho voluntário com permacultura no Terra Pura
Princípios de Design em Permacultura #1
CALENDÁRIO
Calendário das nossas próximas atividades:

Agosto/2019

Oficinas de Permacultura na comunidade de Saquaíra – Península de Maraú – BA

Setembro/2019

Oficinas de Permacultura na comunidade de Taipú de Fora – Península de Maraú – BA

Deixe sua casa mais fresca durante o verão e mais aquecida durante o inverno. Oficina Gratuita para aprender a fazer seu próprio isolante térmico a custo zero de materiais reciclados e sem utilizar grampeador.

Nesta terça-feira no Mercado do Zequinha às 17 hrs.

Outubro/2019

Oficinas de Permacultura na comunidade de Barra Grande – Península de Maraú – BA

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